terça-feira, 28 de junho de 2011

Olha a Lua...


Tic-tac...tic-tac...tic-tac...

Será agora a derradeira explosão?
Acabarão agora todas as incertezas
Pintadas numa tela há muito sombria,
Que tapam um luar singular mas distante?
É hoje que deixo de voar agonizado num sonho
E passo a caminhar sobre a realidade?
Hoje gero um desfecho a este sofrimento,
Este dilema, o qual não lamento,
Esta chama sempre acesa de que me alimento…

É hoje? Tem que ser...
...mas nao foi.
António Seia
Porto, 24 de Junho de 2011